Clube da Dona Menô
Dona Menô

Como foi a palestra



Eu vou tentar resumir a palestra do dia 27 de março de 2008.
 
Sempre que eu coloco sentimentos à flor da pele me dá vontade de chorar. Falar sobre VIDA, como foi colocado hoje nesta palestra, me deu aquela vontade danada... É como no cinema - sempre choro. Mas tive que conter lágrimas e dar uma de dura. Eu vi mulheres discutindo sobre coisas que muitos estudam anos a fio, fazem teses e coisa e tal. E ali as mulheres falavam o que são, o que foram e o que esperam ou não tiveram, com a naturalidade e a experiência que não se escreve em livros, que nem falar se fala, mas se sente, percebe-se. Elas fizeram a reunião dar certo.
 
Eu abordei sobre os sintomas e as alterações clínicas e emocionais da mulher na menopausa. Não daria para falar sobre cada tópico detalhadamente, mas foi melhor do que eu esperava, pois as mulheres direcionaram a palestra para as dúvidas que tinham.

Infelizmente os homens não apareceram. Só mesmo os de minha equipe estavam lá. Muita gente não foi - e era o esperado. Como disse antes, o dia e a hora eram ingratos, no entanto, “como todo artista”, estávamos preparados para trabalhar para meia dúzia apenas, mesmo que a preparação para a apresentação tivesse durado uns dois meses, com muito sacrifício.

O público era basicamente de mulheres, umas 30, por aí, que estão acostumadas a participar das reuniões do Jornal O Dia, promovidas pelo Instituto Ary Carvalho, que é o setor cultural do jornal.

Magda Almeida, jornalista, é minha amiga. Há muitos anos ela é a secretária executiva do Instituto Ary Carvalho/ Grupo O Dia, que não tem fins lucrativos e presta um belo serviço à população, sempre direcionado às artes, cultura e informação ao público leigo. Um dos focos principais desta instituição é a inclusão social de jovens.

O tema atual é a mulher, principalmente na fase da menopausa. Portanto, Magda me chamou para eu iniciar este ciclo de palestras, que acontecerá a cada mês, quando vários profissionais de especialidades diversas serão convidados.

Chamei Mairá, a Dona Menô encarnada, para fazer o papel da minha personagem. Mairá está acostumada com as minhas loucuras. Quando posso, associo teatro às minhas palestras, e esta amiga está em todas. De vez em quando eu mesma interpretava Dona Menô. Até já interagi com um médico num telão. Obviamente, uma comédia. Mas, sinceramente, é um desgaste enorme fazer uma palestra e ser atriz, sem o ser...



Infelizmente as fotos não ficaram boas. Talvez alguém tenha tirado melhores, e, aí, eu substituo. Em breve teremos um vídeo editado com os melhores momentos filmados deste dia.

A plateia adorou. Todo mundo participou, e o que tinha que durar uma hora passou de duas.
 
Minha troupe, ou seja, os amigos que comigo trabalharam, estavam em sintonia perfeita com o clima que lá se formou. Parecia que estávamos na sala de estar de nossas casas. Eu ainda não consigo compreender direito como tanta gente se une para um evento assim apenas pelo prazer do trabalho em si. Antonio, que fez o médico da Dona Menô, parecia um ator de verdade e estava bem à vontade no palco.

Ele se formou em jornalismo, mas é representante de uma indústria farmacêutica. Mairá trabalha no Instituto de Pesquisa da Marinha. Os dois dariam um banho em muito ator tarimbado.



Flávio, meu eterno cinegrafista, excelente profissional, lá estava com sua potente máquina, sabendo direitinho o que eu queria, o que eu pensava e o que eu precisava. Ele é um amigo de muitos anos, com um humor que tira qualquer um do sério. Rosângela, sua esposa, não fica atrás. Ela sempre está pronta para o que der e vier, sempre ajudando, sempre de alto astral.

Mairá não saiu nestas fotos de perto pois estava atrasada para pegar a filha na escola. É dureza ser estrela em dois lugares ao mesmo tempo...


 
Tive de lambuja uma visitante inesperada do mesmo laboratório que Antonio trabalha e que aderiu ao grupo dos bagunceiros.

Minha secretária Dejê, fiel escudeira, não podia faltar nesta roda. Ela me ajuda, trabalha pra caramba, me conforta e faz escova no meu cabelo nos eventos...

Ao final de tudo pedi pra rever a redação do jornal O Dia. Eu simplesmente Amo ver a redação de um jornal. É como ver os bastidores de um teatro, que eu também adoro ver. 

O meu pessoal tirou fotos com Cabeção, locutor da rádio O Dia FM. Todos, menos eu, viram o Cabeção. Isso foi motivo de comentários hilários no vídeo. Estou até agora com vontade de ver o Cabeção. Isso realmente vai me traumatizar um pouco por algum tempo...

Quando eu colocar o vídeo no site aviso aos amigos que ligaram e se chatearam de não terem podido ir. Outras ocasiões existirão. Quem sabe, em breve?...

Saibam mais sobre o Instituto Ary Carvalho:
http://iac.terra.com.br/index.asp

Conheçam mais e melhor Magda Almeida:
http://www.maisemelhor.com/?cat=1

Contato com meu cinegrafista predileto Flávio Bueno
Tel: (21) 94293001

Leila Marinho Lage
Rio, 28 de março de 2008

Http://www.clubedadonameno.com