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As fotos estão ótimas neste trabalho. Após lerem o texto todo, cliquem neste link para ver a galeria de fotos: Depois de ter resumido no capítulo anterior o que é o Aterro do Flamengo, agora vou dizer o que fiz lá no dia 26 de Janeiro de 2008. Fui conhecer pessoalmente um amigo escritor e jornalista Carlos Alberto Fiore, da Cidade de Limeira, São Paulo. Ele acompanhava um grupo de sua Cidade que veio participar do Fórum Social Mundial, no dia da Ação e Mobilização Global. Vale a pena, depois da leitura deste texto, acessar a página do Rio Convida e participar de futuros eventos. Fiore também faz parte da Corporação Musical Arthur Giambelli, onde toca bombardão (instrumento de sopro, uma tuba). Este amigo é um excelente poeta. Ele tenta porque tenta me ensinar literatura, e eu continuo achando que haicai é nome de cachorro, panca é um joguinho infantil e acróstico é remédio para pulgas... Poderão conhecer sobre a banda e os trabalhos literários deste amigo em: http://www.portalfiore.com A empresa que organizou as equipes de Limeira ao Rio para o evento foi a Humaniza. O trabalho foi feito em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura de Limeira. O Secretário Municipal de Cultura José Farid Zaine lá estava pessoalmente. Nosso amigo Fiore apresenta Farid: Tive o prazer de conhecer o professor José Donizete dos Santos, mais conhecido como Bomba, que dá aula de violão popular e percussão na Escola de Cultura de Limeira e rege um coral afro. Também, tive contato com Manoel Andrade, o Mané Andrade, ator famoso na região - ele é a cara do Gilberto Gil, até no seu jeito. Assisti a uma emocionante peça, com texto e direção do ator Carlos Jerônimo Vieira, chamada "As Marias da Penha", encenada pelo grupo de teatro Ponta de Areia de Limeira, que possui uma comunidade no Orkut. A Lei Mada Penha, nº 11.340 de 7 de agosto de 2006, protege a mulher contra a violência. Leiam este texto sobre a Lei e como ela veio a ser uma exigência mundial: http://www.cfemea.org.br/violencia/artigosetextos/detalhes.asp?IDTemasDados=36 Também foi apresentada a “Colagem de Poesias" pelos jovens do Núcleo de Teatro Jonatas Noguel. Jonatas fez a direção da peça. Nesta coletânea estão dois poemas de Fiore, que foram publicados no Clube da Dona Menô, na área de “Poesias de leitores selecionadas”, com os títulos: Pequenez e Conquista (publicados em seu livro chamado Brilho). Os demais textos foram dos autores limeirenses Carlos Jerônimo, Luiz Pienta e Otacílio Monteiro. Fiquei emocionada com o Auto do Padre, com texto e direção do próprio Secretário de Cultura de Limeira, José Farid Zaine. Os atores participantes do auto pertencem ao Núcleo de Atores e Atrizes da Secretaria da Cultura: Evandro Leite, Ariane Oliveira, Ronald Gonçales, Janaina Firakovsi, Fernando Quesada, Valdeci Santos, Juracy Soares, Talita Requena, Rita Bernardes, Cleusa dos Santos, José Donizeti dos Santos (Bomba) e Manoel Andrade.
O texto aborda sobre a discriminação e homenageia Padre Mauricio Sebastião Ferreira de Melo, da paróquia Santa Luzia, da Diocese de Limeira, que morreu em 27 de Janeiro de 2007. Este religioso foi uma pessoa muito querida na comunidade. “Cerca de 30 Pastorais foram criadas na Paróquia, como a Pastoral da Comunicação, onde Ferreira mantinha um programa de rádio e TV; a Pastoral da mulher marginalizada, que oferece atendimento médico às prostitutas; a Pastoral da Misericórdia, onde diariamente pessoas carentes buscam sopas e a Pastoral afro, que cuida dos interesses dos afro-descendentes”. Conheci, também, Nenci Bertolani, que faz parte da Escola-Orquestra Inclusiva de Música, do Instituto Educacional Ginga. Lá estava ela quietinha, mas com um ar de orgulho. A escola possui vários programas educacionais voltados aos excluídos socialmente: deficientes, pessoas racialmente discriminadas, idosos, sem teto, etc. Infelizmente não deu para participar de todos os stands do Fórum, pois o mesmo se espalhava por longa extensão e havia eventos paralelos que aconteceu durante um dia inteiro, sendo finalizado por um show com o sambista Martinho da Vila. Como eu estava lá basicamente para assistir às apresentações de Limeira, muita coisa deixei de ver, mas, como sou elétrica, após a despedida desta "caravana", ainda dei uma olhadinha nos grupos que se apresentaram posteriormente, como foi o caso da Escola Aberta de São Gonçalo, Rio de Janeiro. Criança é comigo mesmo... Da mesma forma que as odeio, eu as amo... Havia umas meninas lindas que iam dançar balé. Elas quiseram tirar fotos também. Não prestou: Foi um tal de tirar retrato... E quando elas não ficavam bem na foto, eu tirava de novo... Conheçam este surpreendente projeto acessando: Projeto Escola Aberta de São Gonçalo Aí, deu fome e fui procurar comida pelo aterro... Fui acompanhada do meu assessor para assuntos culturais-aleatórios, guarda-costas e guia no Rio de Janeiro, Mayco - que me chama de tia, mas eu sou prima de segundo grau dele! Não importa que eu seja mais velha que ele e o tenha colocado no mundo! Eu sou prima! Mayco adora andar. Só que ele gosta de andar por ruas movimentadas e atalhos - conhece todos... Acontece que ele tem duas vezes o comprimento de minhas pernas e não anda - corre. Eu tenho que aprender que com ele somente posso andar de tênis... Depois de nós tentarmos tirar fotos da Baía de Guanabara, com o Pão de Açúcar e o Corcovado como plano de fundo (estava muito nublado), e de uns papagaios que passeavam em grupo na grama, achamos um cachorro quente maravilhoso, do qual Mayco me alertou sobre os efeitos gastro-intestinais posteriores. Eu lá queria saber de... gases? Queria era comer! Comi e não aconteceu nada! Comi, sim! E como de novo! Farei isso outras vezes... Lance legal foi dos índios. Disseram que havia no evento um lugar onde não se vendia coisas, mas, trocava-se. Como eu vi umas bugigangas e bijuterias indígenas, pensei o que eu poderia ter no corpo para retirar, fora minhas calcinhas. Mas, que nada! Não era lá que se fazia este escambo. Quis tirar uma foto com dois indígenas, vestidos a caráter, originários da tribo pataxó, do Sul da Baía. Eles disseram: “Ajuda índio”. Quiseram dizer algo como: “Eu dou minha alma na foto e você compra colar”. Eles me venderam dois lindos, mas caros... Percebi que um deles sabia muito bem fazer negócio, pois me vendeu os dois colares pelo preço de um e um terço, e me fez ficar convencida de que eu estava saindo no lucro. Legal mais ainda foi quando eu disse que ia colocar as suas imagens no meu site. Eles disseram: “Então, manda pro meu e-mail! E entra no nosso site também!”. Não se fazem mais índios como antigamente! E nem dá, né, gente... Se está cada vez mais difícil proteger os grupos silvícolas, na cidade grande eles precisam, antes de tudo, ser espertos e inteligentes para enfrentarem as diferenças e preconceitos. Estavam ali representando uma raça e trabalhando com sua arte. Só por serem representantes vivos de nossa história, valeu o que comprei. Instituto Tamoio: http://www.institutotamoio.org.br/ Para finalizar o dia, ainda passei na livraria Toca do Vinícius para ver se o museu de Vinícius já tinha sido reinaugurado. Mas, o artigo sobre este museu só vai poder ser escrito a partir de março de 2008, de acordo com o professor Carlos, dono do estabelecimento. Então, só me restava ver Cristina Braga, harpista maravilhosa, na sua penúltima apresentação da temporada. Foi com meus pés doendo e um sono infernal que levei Mayco para a conhecer. Houve uma hora lá que eu cochilei por alguns segundos. Não por ser chato o show (muitíssimo pelo contrário), mas porque eu to velha. Mayco é jovem e ele me deu uma surra de tanto andar! Para não pagar mico, eu me balançava na cadeira, com os olhos fechados, e pareceu a quem estava à minha volta que eu estava em profundo nirvana musical. E estava mesmo... Entrando em alfa... Leila Marinho Lage Sobre a cidade de Limeira O município de Limeira está localizado a 154 km a noroeste da cidade de São Paulo, na Região Administrativa de Campinas. A origem do nome da cidade envolve uma lenda popular na cidade, que fala de um frei franciscano chamado João das Mercês o qual acompanhava uma caravana de bandeirantes se dirigindo para o interior do estado.
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